Uma nova reunião sobre a Reforma Tributária aconteceu na manhã desta quarta-feira (28). Após o encontro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou o alinhamento do governo com o relator do projeto, Celso Sabino (PSDB-PA), com o Planalto e a definição pela cobrança de impostos pelos dividendos.
Entre os principais pontos que o governo brasileiro prevê com a Reforma Tributária está o mecanismo que fará com que super-ricos paguem mais impostos.
De acordo com Paulo Guedes, a filosofia da reforma considera que há 25 anos os mais ricos não pagavam o imposto de renda sobre dividendos e que argumentavam que já pagavam taxas pelas empresas. O ministro afirmou que o objetivo é mudar isso. “Nós colocamos esse imposto. A alegação dos super-ricos é que eles já pagavam impostos pelas empresas. Nós então respondemos: não queremos que as empresas paguem”, disse em entrevista coletiva após a reunião que discutir o texto.
“A Estônia, Letônia e o Braisl eram os únicos países que não cobravam impostos sobre dividendos. Então os super-ricos vão pagar esses impostos, vamos aliviar 30 milhões de assalariados, contribuintes, pagando menos. Os super-ricos pagam mais e aquela alegação de que ‘nós já pagamos nas empresas’ nós não queremos que pague nas empresas. Queremos reduzir tributação das empresas que cai de 34% para 24%”, argumentou Guedes.
O ministro da Economia também destacou que o Brasil vai se igualar a média de impostos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “O Brasil se moderniza. As empresas no Brasil vão pagar o que pagam no mundo inteiro”, completou.
Com Informações do Bahia Notícias