O Palácio do Planalto avalia que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem sido incisiva na busca por uma aproximação com o governo Lula (PT) mirando as eleições de 2026. A estratégia, seria ter o apoio de Lula no sonho, ainda que velado, para concorrer ao Senado por Alagoas daqui a três anos, quando ele não será mais presidente da Casa.
Em 2026, duas cadeiras de senador estarão em disputa em todos os estados. Uma delas é a de Renan Calheiros (MDB-AL), aliado de Lula, que e arqui-inimigo político de Lira e não teria problema para conquistar essa aprovação.
Diante disso, na avaliação do Planalto, segundo o Metrópoles, o deputado alagoano sabe que precisa construir essa relação de agora, e ‘jogar para debaixo do tapete todas as crises já instaladas no Congresso contra a gestão’, ajudando a construir, de perto, a partir de agora uma boa governabilidade, pois, a partir de fevereiro de 2025, não terá mais a caneta de presidente da Câmara.
A aproximação de Lira com o governo Lula se intensificou nas últimas semanas com as negociações para que o PP, partido do presidente da Câmara, assuma um ministério no governo.
O nome sugerido por Lira para virar ministro é o do deputado federal André Fufuca (MA), atual líder do PP na Câmara e ex-presidente nacional do partido. Eles sugerem, inclusive, emplacar o Ministério Ministério do Desenvolvimento Social, mesmo que signifique abrir mão do Bolsa Família. Mesmo sem o Bolsa Família, o PP ainda permaneceria com boas verbas de forma a custear projetos na área da saúde, como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
