Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Teixeira de Freitas, um episódio desconcertante capturou a atenção de todos os presentes. Os vereadores Matheus Guerra e Marcelo Teixeira, até então aliados, surpreenderam ao apresentar um requerimento para investigar o presidente da Casa Legislativa, Tequinha Brito. A razão por trás desse movimento estranho reside em um contrato com a empresa “Ibiza incorporadora”, encarregada da reforma do prédio do Legislativo municipal.
O que torna essa situação ainda mais intrigante é o fato de que Tequinha Brito, Marcelo e Matheus Guerra são membros da base governista, em tese unidos pelo mesmo propósito político. Além disso, o presidente da Câmara tem se destacado por sua gestão transparente, disponibilizando o contrato em questão para escrutínio dos vereadores. Nesse sentindo, diante dessa transparência evidente, o requerimento foi rejeitado pela maioria, deixando claro o viés político dessa manobra.
Após a reprovação do requerimento, o presidente, inclusive, se comprometeu a enviar cópias de todo o procedimento, incluindo o contrato e o processo licitatório, para os gabinetes dos vereadores. Por isso, mais uma vez, fica a questão sobre a motivação por trás desse requerimento, uma vez que a transparência já estava presente. Parece ter sido uma tentativa de criar embaraço desnecessário.
É lamentável testemunhar um "Fogo Amigo" ou “Inimigo”, dentro do próprio campo político. Ao invés de fortalecer a governança local, a atitude dos vereadores Matheus Guerra e Marcelo Teixeira parece mais uma tentativa desesperada de minar a estabilidade e a confiança na liderança de Tequinha Brito. Afinal, por que atacar um aliado e gestor transparente?
Acreditamos que a população de Teixeira de Freitas merece representantes que priorizem o interesse público acima de jogos políticos mesquinhos. Instamos os vereadores a refletirem sobre suas ações e a trabalharem verdadeiramente em prol do bem-estar da comunidade que os elegeu. O momento exige cooperação, não traição.
Tequinha Brito emerge como a vítima nesse teatro de intrigas. Enquanto os vereadores Matheus Guerra e Marcelo Teixeira, em conluio, lançam uma coreografia política duvidosa, o presidente da Câmara é arrastado para o centro de um palco onde a transparência de sua gestão é desafiada.
Chegou o momento de encerrar essa "Dança do Crioulo Doido" de egos inflados e interesses mesquinhos, redirecionando toda essa energia para atender às reais necessidades da cidade. Os líderes políticos devem transcender suas diferenças e colaborar em prol do bem-estar da comunidade.
É hora de abandonar danças desnecessárias e avançar para um futuro onde o progresso e a cooperação sejam a trilha sonora de Teixeira de Freitas. O futuro de nossa cidade merece uma sinfonia de progresso e cooperação entre seus representantes.
Ezequias Alves
MTb/BA 5112
Jornalista/Diretor da Rádio Livre e TVFF
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