Hoje, nosso coração se aperta com a notícia da trágica morte do pequeno Henry Miguel, de apenas quatro anos, brutalmente agredido pelo próprio padrasto e pela mãe em Alcobaça. Este evento devastador nos obriga a refletir profundamente sobre a urgência de ações preventivas e a necessidade de punições exemplares para os responsáveis por tamanha crueldade.
É inaceitável que, em pleno século XXI, continuemos a ser confrontados com atrocidades como esta. Henry Miguel, como todas as crianças, merecia ser visto como um tesouro inestimável, digno de proteção, cuidado e amor incondicionais. O sofrimento infligido a ele é um grito desesperado por justiça e ação imediata.
Mesmo em meio a tanta dor, a família de Henry tomou a corajosa e generosa decisão de doar os órgãos de seu filho, dando esperança e vida a outras crianças. Este ato de amor e solidariedade contrasta profundamente com a brutalidade do crime que tirou a vida de Henry, e nos inspira a buscar um mundo mais compassivo e seguro para todos os nossos filhos.
As autoridades competentes precisam responder com rigor. Não podemos permitir que crimes tão bárbaros fiquem impunes. A sociedade exige que os responsáveis por essa monstruosidade enfrentem as consequências mais severas previstas em nossa legislação. A justiça deve ser célere e implacável, servindo como um exemplo claro de que a violência contra os mais vulneráveis não será tolerada.
Além da punição, precisamos urgentemente de políticas públicas eficazes de prevenção. É crucial fortalecer os mecanismos de proteção à infância, ampliar campanhas de conscientização, criar canais de denúncia acessíveis e eficientes. As escolas, os serviços de saúde e as comunidades devem estar capacitados para identificar sinais de abuso e agir de forma rápida e decisiva.
A dor e a perda de Henry Miguel não podem ser em vão. Devemos nos unir, como sociedade, para exigir mudanças que protejam nossos filhos e garantam que atrocidades como essa nunca mais se repitam. Precisamos criar um ambiente onde todas as crianças possam crescer em segurança, livres do medo e da violência.
Em memória de Henry Miguel, renovamos nosso compromisso com a luta pela proteção da infância. Que a justiça seja feita, e que nossas ações de hoje garantam um futuro melhor para todas as crianças.
Ezequias Alves
Jornalista
Muito triste este caso, como muitos outros. Mas a palavra do Eterno diz "..que com o passar dos tempos, o amor de muitos esfriaria...". Que não possamos nos calar, na menor suspeita de maus tratos, seja de quem for... E que mesmo no sofrimento, os que ficam, possam continuar ajudando aqueles que precisam, Henry se foi mas salvou outras vidas.