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Parlamento de Israel vota mudança no governo e saída de Netanyahu neste domingo; entenda como esse cenário se formou

Publicada em 13/06/21 às 10:08h - 335 visualizações

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 (Foto: TV FF )
Israel define neste domingo (13) se o país encerrará 12 anos consecutivos de poder do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para dar início a um novo governo, formado por uma ampla coalizão que vai de nacionalistas judeus de direita a políticos árabes-israelenses.

O Knesset, nome em hebraico do Parlamento israelense, vota se aprova ou rejeita essa aliança costurada por Yair Lapid, político centrista e um dos principais opositores de Netanyahu. Em 2 de junho, ele conseguiu firmar uma união majoritária ao ganhar apoio do direitista Naftali Bennett, em uma coalizão antes vista como improvável.

Para que esse novo governo seja efetivado, a maioria parlamentar deverá aprovar essa aliança. Caso contrário — e Netanyahu luta para isso —, os israelenses serão empurrados para um quinto processo eleitoral em pouco mais de dois anos.

Benjamin Netanyahu — primeiro-ministro e líder do partido Likud
Um dos políticos mais proeminentes de Israel, Netanyahu se tornou o premiê com maior tempo de mandato na história de Israel. Ele governou o país entre 1996 e 1999 e, dez anos depois, retornou ao poder, de onde não mais saiu.

Netanyahu se sustentava graças aos posicionamentos nacionalistas que agradavam diversas áreas do centro à direita em Israel. Tanto militaristas seculares quanto judeus ortodoxos compunham a base do primeiro-ministro, que tinha apoio principalmente pela defesa do estado judaico e das ocupações israelenses nos territórios palestinos. Também tinha apoio ao endurecer os ataques contra a facção Hamas, que comanda a Faixa de Gaza.

Avigdor Lieberman — ex-ministro da Defesa e líder do partido Israel Nossa Casa
O político da direita militarista representa principalmente a população israelense com raízes na antiga União Soviética, de onde milhares de judeus emigraram. A trégua firmada em 2018 com os palestinos e o embate com a ala religiosa sobre o serviço militar obrigatório foram o estopim para a saída de Lieberman do governo, o que erodiu a coalizão que sustentava Netanyahu no poder.

Benny Gantz — líder do partido Azul e Branco
De centro-direita, Gantz se converteu no maior opositor de Netanyahu nas eleições ocorridas entre 2019 e 2020. No entanto, nenhum dos dois conseguia formar uma maioria parlamentar para iniciar um novo governo. Após três votações em menos de um ano, o líder do Azul e Branco concordou em se aliar a Netanyahu como solução temporária durante a pandemia do coronavírus. A aliança, porém, logo se desfez, empurrando Israel para um novo pleito em 2021 e minando a popularidade de Gantz entre os opositores do atual premiê.

Yair Lapid — líder do partido Yesh Atid
Ex-apresentador de TV, Lapid ganhou popularidade entre os opositores de Netanyahu entre 2020 e 2021 e se tornou o maior líder do bloco anti-governo. Seu partido conseguiu uma votação muito alta nas eleições de março, mas o político centrista teria de formar alianças consideradas improváveis entre esquerda e direita, nacionalistas e árabes, para tirar o premiê do poder.

Naftali Bennett — líder do partido Yamina
O magnata chegou a fazer parte do gabinete de Netanyahu no passado e se considera até "mais à direita" do que o primeiro-ministro e ex-aliado. Na liderança do Yamina, Bennett mostrou força nas eleições de 2021 e se tornou fiel da balança para que a oposição conseguisse formar a maioria.

Com infornações do G1



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