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Itanhém no fundo do poço: Não dá mais para romantizar as esmolas e a fala mansa de Mildson Medeiros

A situação atingiu um ponto crítico quando toda a equipe de enfermagem do único hospital da cidade paralisou os serviços.

Publicada em 02/10/23 às 10:36h - 1167 visualizações

Edelvânio Pinheiro


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Itanhém no fundo do poço: Não dá mais para romantizar as esmolas e a fala mansa de Mildson Medeiros
 (Foto: TV FF )
O potencial e esperançoso município de Itanhém hoje enfrenta uma das piores crises de sua história. A gestão do prefeito Mildson Medeiros tem sido marcada por uma série de problemas que afetam diretamente a qualidade de vida de sua população. É hora de encarar a realidade e reconhecer que Itanhém está indo para o fundo do poço.

A gestão de Mildson Medeiros tem sido caracterizada por péssima administração, falta de honestidade, transparência e compromisso com a coisa pública. Funcionários públicos foram demitidos, prestadores de serviços não estão recebendo pelo trabalho realizado, e até mesmo os carros locados para a secretaria da Saúde, que transportam pacientes para outras cidades, estão paralisados devido à falta de pagamento que remonta meses.

Uma das áreas também afetadas é a educação. Alunos da zona rural estão impossibilitados de vir estudar na cidade devido à falta de transporte escolar, de acordo com o coordenador da APLB em Itanhém, Marco Pires. Por falta de pagamento empresas não mais estão fornecendo combustíveis e o prefeito tem mandado comprar diesel em Teixeira de Freitas para abastecer caminhões que fazem o recolhimento de lixo.

A saúde mental da cidade parece ter atingido o seu limite, com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) passando meses sem medicamentos, colocando em risco a vida de pacientes com transtornos graves. Além disso, a falta de ações no Setembro Amarelo para conscientização sobre o suicídio demonstra um descaso preocupante da secretaria da Saúde com a saúde mental da população.

O esporte, que pode ser uma ferramenta valiosa para unir a comunidade, também foi negligenciado. O prefeito Mildson Medeiros, seguindo o péssimo exemplo da ex-prefeita Zulma Pinheiro, desrespeitou a Liga de Futebol de Itanhém, criada na década de 1980, não permitindo a realização de nenhum Campeonato Municipal de Futebol.  O último campeonato realizado pela Liga na cidade foi em 2016, na gestão do prefeito Milton Ferreira Guimarães, o Bentivi. Isso é um retrocesso para o município, que perde não apenas em entretenimento, mas também em oportunidades de desenvolvimento social e econômico.

A situação atingiu um ponto crítico quando toda a equipe de enfermagem do único hospital da cidade paralisou os serviços, na manhã deste domingo (1), devido à falta de pagamento dos salários. A dívida do município já atinge a casa dos milhões, e a busca constante por emendas de custeio junto a deputados mostra que a administração está tentando remediar seus erros administrativos, apelando para os deputados que foram votados no município. O que se sabe é que, no Brasil, inevitavelmente, essas emendas quando chegam nos cofres do município já foi dividida pra meia dúzia de corruptos.

É importante lembrar que a prática recorrente do prefeito Mildson Medeiros em dar esmolas e usar a velha estratégia da fala mansa não são soluções para os problemas reais que Itanhém enfrenta. A população merece mais do que assistencialismo ocasional. Ela merece uma gestão responsável, transparente e comprometida com o bem-estar coletivo.

O momento é de reflexão e ação. Itanhém precisa de liderança comprometida em resolver os problemas, restaurar a confiança pública que foi jogada no lixo nessa gestão e garantir um futuro melhor para todos os seus habitantes. Enquanto isso não acontecer, a cidade continuará a afundar no abismo da crise, e a população continuará a sofrer as consequências desse desgoverno, que não conseguiu sequer construir um cemitério, feito apenas com chão batido e muros nas laterais, para amenizar o sofrimento das famílias que perdem seus entes queridos.

Por Edelvânio Pinheiro



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